Seca e geada motivam novos decretos de emergência em MS

Um dia após decretar situação de emergência em Mato Grosso do Sul por causa da estiagem e dos incêndios florestais, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) expediu dois decretos semelhantes nesta quarta-feira (14) em decorrência dos efeitos da seca e da geada no território estadual. 

Publicadas na edição de hoje do Diário Oficial do Estado, as normas têm vigência de 180 dias e autorizam a mobilização de todos os órgãos Estaduais para atuarem, sob a coordenação da CEDEC/MS (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução. 

Entre as justificativas do Decreto “E” nº 81, de 12 de julho de 2021, que declara situação de emergência pela seca, o governo cita que o Sistema Nacional de Meteorologia emitiu Nota Conjunta em 27 de maio de 2021, assinada pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, com Alerta de Emergência Hídrica associado à escassez de precipitação para a região hidrográfica da Bacia do Rio Paraná, que abrange os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Distrito Federal, para o período de junho a setembro de 2021.

Já o Decreto “E” nº 82, de 12 de julho de 2021, expedido para declarar situação de emergência decorrente da geada, menciona as ocorrências de 28 de junho a 1º de julho e os efeitos na cultura do milho segunda safra, que teve de 420.630 mil hectares afetados, o equivalente a 21 % da área plantada do Estado, conforme Oficio Conjunto da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária) e Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja) e os dados preliminares do Projeto Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).

Fonte: Dourados News

Categoria:Agronegócio

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