Primeira etapa de vacinação contra febre aftosa atinge mais de 98% de cobertura
O Brasil atingiu 98,34%
de cobertura vacinal (índice de imunização) na primeira etapa da campanha de
vacinação contra a febre aftosa, realizada em maio, conforme dados preliminares
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Do
rebanho de 197 milhões de bovinos e búfalos de todas as idades previstos para
serem vacinados, foram imunizados 193,7 milhões.
Os
estados do Acre, Paraná e Espírito Santo vacinaram apenas os animais de até 24
meses.
Apenas
o Amapá e Santa Catarina não participaram da primeira etapa. Isso porque o
Amapá aplica a vacina em todo o rebanho no segundo semestre e Santa Catarina
deixou de vacinar em 2007, sendo a única unidade da federação reconhecida
internacionalmente como livre da aftosa sem vacinação.
O
Ministério recomenda cobertura vacinal (animais e propriedades) de, no mínimo,
90%.
Segundo
a chefe substituta da Divisão de Febre Aftosa do Mapa (Difa), Ana Vidor, a
cobertura vacinal nessa primeira etapa de 2019 foi satisfatória, atinge os
índices estabelecidos pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da
Febre Aftosa (PNEFA) e demonstra também um comprometimento do setor produtivo
em continuar combatendo a doença contra a qual vem lutando há muitos anos.
"Para
que a gente consiga fazer uma retirada gradual da vacina é necessário sejam
executadas diversas ações, algumas de nível nacional, outras em nível estadual
com participação do setor produtivo.
É
preciso comprometimento não só do Serviço Veterinário Oficial, mas também da
cadeia produtiva incluindo o produtor rural", explicou.
A
partir de 1º de novembro, quase todos os estados vão iniciar a segunda etapa de
vacinação dos animais jovens.
Apenas
os estados do Acre, Amapá, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul irão
vacinar o rebanho de todas as idades.
O
Paraná prossegue suas ações para que não vacine mais o rebanho na campanha de
novembro, mudança que dependerá do atendimento de ações pendentes e que estão
previstas no plano estratégico do PNEFA.
Fonte: MAPA