Colheita do milho supera 20% da área cultivada no MS

A colheita do milho segunda safra 2020/2021 superou 20% da área cultivada em Mato Grosso do Sul na primeira semana de agosto e já está praticamente no mesmo patamar de igual período do ciclo anterior, apenas 0,36% atrasada. 

De acordo com o mais recente boletim Casa Rural elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), até sexta-feira (6) as máquinas avançaram por aproximadamente 403.404 hectares. 

A região norte é a que mais avançou na colheita, com média de 46,0%, puxada por Coxim, que já alcançou 60%. Na região centro (27,5%), Rio Brilhante colheu 50% da área, e na região sul, com 13,2% de média, Dourados concluiu 30% e lidera.  

Mesmo com o aumento da área plantada, que passou de 1,895 milhão para 2,003 milhões de hectares nas duas safras recentes, as projeções são de quebra superior a 40% na produção do cereal. 

Devido às adversidades climáticas desse ciclo, com falta de chuva, queda de granizo e ocorrências de geadas, a produtividade foi revisada para 52,3 sacas por hectare, gerando uma expectativa de produção de 6,285 milhões de toneladas. No ciclo passado, foram colhidas em média 93,4 sacas por hectare e produzidas 10,618 milhões de toneladas.

O Siga-MS apurou que a semana passada foi marcada por estiagem em todo Estado, de até 47 dias, mas como o momento atual é de colheita, essa condição climática acaba favorecendo os trabalhos.

No documento divulgado por Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja), é mencionado ainda levantamento da Granos Corretora segundo o qual até segunda-feira (9) o agronegócio estadual havia comercializado 58,00% do milho segunda safra que está na fase de colheita. 

“Após registrar ganhos de julho para agosto as cotações seguiram estáveis nos primeiros dias do mês de agosto. A demanda permanece aquecida, mas o avanço da colheita limita valorizações mais expressivas”, detalha o boletim Casa Rural. 

Ainda conforme a publicação, o preço médio da saca de 60 quilos neste mês, R$ 89,75, representa alta de 102,28% em relação ao valor médio de R$ 44,37 no mesmo período de 2020.

No entanto, é feito a ressalva de que essas cotações “não significam que o produtor está recebendo esses valores, uma vez que ainda tem pouco produto disponível neste momento e a comercialização antecipada ocorre de modo gradativo”.

Fonte: Dourados News

Categoria:Agronegócio

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