Um terço de vaca é leiloado por R$ 5,16 milhões e animal se torna o segundo mais caro do Brasil
A vaca Donna FIV CIAV alcançou valor total R$ 15,48 milhões durante
leilão da ExpoZebu, em Uberaba. Ela só fica atrás da Viatina-19 FIV Mara Móveis
avaliada em R$ 21 milhões.
Confirmando a expectativa de ser
a estrela da ExpoZebu 2024, a vaca Donna FIV CIAV se tornou a segunda mais cara
do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões. O arremate ocorreu no
domingo (28) durante o leilão "Elo de Raça" da exposição realizada
em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Em 2023, o animal foi eleito a
melhor matriz do ranking nacional. A Donna FIV CIAV já teve bezerras vendidas
por mais de R$ 1 milhão.
A vaca é de propriedade da Casa
Branca Agropastoril e da Agropecuária Mata Velha que, agora, ganham a sociedade
do criador Lucas Moura. Além de 33% da sociedade, o criador também terá direito
sobre 3 clones.
Segunda mais cara
Com o valor total avaliado em R$
15,48 milhões, a Donna FIV CIAV se tornou a segunda vaca mais cara do país. Ela
só fica atrás da Viatina-19 Mara Móveis, que é avaliada em R$ 21 milhões e
entrou para Guinness World Records.
Em 2022, a Viatina teve 50% da
propriedade vendida por quase R$ 4 milhões durante leilão realizado pela
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) (entenda mais abaixo).
Atualmente, a vaca de 5
anos e foi avaliada em
quase R$ 21 milhões, ou seja, quase três
vezes mais do que o avaliado em 2022, após novo leilão que vendeu 33% do animal
por cerca de R$ 7 milhões. Os atuais donos da Viatina são a Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO.
Como funciona a venda de partes de uma vaca?
No mercado da agropecuária,
quando se fala em vender "um
terço de uma vaca" ou "meia vaca", a compra está
relacionada com o lucro da venda dos embriões que o animal irá produzir.
O valor milionário em que
a vaca é avaliada se refere ao desempenho
nos julgamentos, pedigree de importância na raça, raridade da genética e
características funcionais.
As qualidades do animal
serão transferidas para futuras gerações. Isso é o resultado do melhoramento
genético, que na ponta da cadeia produtiva entregará ao pecuarista um lucro
maior.
Fonte: G1