Abate de bovinos precoces cresce em 2023 e já atinge 40% da produção de MS
Programa governamental pagou quase R$ 117
milhões em incentivos fiscais aos pecuaristas no ano passado
O Programa Precoce MS, que busca valorizar a produção de
animais jovens, com qualidade de carcaça superior e uso de boas práticas
agropecuárias, fechou 2023 com aumento no volume de gado abatido e ganhos de
eficiência na pecuária estadual. No ano passado, segundo dados da Coordenação
de Pecuária da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência,
Tecnologia e Inovação) o abate dentro do programa ficou em 1.395.610 animais,
com 46.923 bovinos a mais em relação a 2022, ou alta de 3,4%.
O total de bovinos abatidos em todo o ano passado ficou em
3.523.827 reses, sendo 3.452.310 cabeças processadas em frigorífico dentro do
MS. Considerado o número de animais abatidos no Programa, o índice de abate de
precoces ficou em 40,4% deste montante.
Já os produtores rurais tiveram quase R$ 117 milhões de
incentivos pagos no ano passado. O Precoce MS conta hoje com 969 profissionais
responsáveis técnicos habilitados; 3.557 estabelecimentos rurais cadastrados e
26 frigoríficos credenciados.
Mudanças recentes
Recentemente o Precoce MS passou por um processo de
modernização e agora dispõe de novas regras de funcionamento. Segundo a gestora
do programa, Gladys Espíndola, a partir de agora, para efeitos do cálculo para
o pagamento do incentivo do animal precoce abatido, será feita uma valorização
diferenciada, de forma que: 50% do valor do incentivo a ser pago ao produtor
seja resultante do impacto da dimensão processo produtivo (estabelecimento
rural); e 50% do valor do incentivo a ser pago ao produtor seja resultante do
impacto da dimensão produto obtido.
De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, o
programa faz parte das políticas públicas do Governo e, graças ao seu apoio,
vem registrando avanços consecutivos de desempenho na busca por uma pecuária de
sustentabilidade e engajamento da classe pecuária. “O resultado aponta o
comprometimento dos produtores com o programa, e a constante modernização que o
Governo busca em se tornar um Estado Carbono Neutro. Fizemos adaptações no
Precoce MS para ter cada vez mais qualidade de carcaça, em menor tempo e dando
mais apoio a quem utiliza técnicas modernas e sustentáveis”, salientou.
Fonte: Campo Grande News / Semadesc